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Nova aposta do Atlético-MG o “Galo Ads” gera R$ 1 milhão em menos de dois meses

12 de outubro de 2021

Após os investimentos em jogadores, o Atlético-MG vai ao mundo digital com três apostas, são elas; fan tokens, leilões de ativos digitais e desenvolvimento de plataforma própria de publicidade com base cadastrada engajada. Nesta última iniciativa, que recebeu o nome de Galo Ads, em menos de dois meses o clube gerou R$ 1 milhão, mas o departamento de marketing espera aumentar significativamente a arrecadação em alguns anos.

Não é só para o torcedor que são novas as iniciativas como a possibilidade de votar até na escalação preferida do time, o Galo também iniciou uma campanha para dar visibilidade ao futebol feminino na qual os detentores de token podem sugerir a escalação da equipe para a 6ª rodada do Campeonato Mineiro.

Hoje a base de cadastro do Atlético-MG tem cerca de 200 mil torcedores com isso, o clube afirma que poderá oferecer um espaço publicitário “muito mais assertivo” para o cliente. Até agora, cerca de 20 empresas compraram essas novas propriedades digitais.

Apesar de o clube ainda enxergar como baixo o número de cadastrados, está dentro da média no Brasil. O desafio é evoluir o mais rápido possível.
Desde o lançamento o Galo teve quase 20 clientes e geramos algo em torno de R$ 1 milhão.

Cards de até R$ 90 mil
Outra fonte de receita que o clube ainda vai desvendando aos poucos são os NFTs (non-fungible tokens, ou tokens não fungíveis em tradução livre). O Atlético-MG foi o primeiro brasileiro a aderir a um “fantasy game” mundial no qual são comercializados cards dos jogadores que podem ser usados na montagem do time.

O preço desses NFTs, ou itens digitais com originalidade certificada, varia de acordo com os leilões. As cartas mais caras até o momento foram as de Guilherme Arana, arrematada por 14.094 euros (R$ 89.778) e Diego Costa, comprada em leilão por 10.894 euros (R$ 69.394). No total, a venda de cards – sobre a qual o clube tem direito a um percentual de licenciamento – movimentou pouco mais de 500 mil euros (R$ 3,2 milhões).

Fan Tokens como investimento: “Mais volátil que Bitcoin”
Outro plano prioritário é promover o engajamento da fanática torcida alvinegra. Aí entram os fan tokens, ativos digitais muitas vezes confundidos com criptomoedas. Apesar de haver um mercado de negociação desses itens, são ativos com a finalidade de engajar o torcedor que, com eles, pode participar de enquetes como, por exemplo, a escolha da braçadeira de capitão da equipe.