A CBF informou que os jogadores e comissões técnicas farão testes RT-PCR a cada 48 horas para conter a disseminação da Covid-19 durante a Copa América no Brasil. Além disso, também haverá quartos isolados, ônibus individuais e higienizados a cada uso, voos fretados serão adotados e controle na saída de hotéis. Exames, assim como possíveis atendimentos e internações, serão cobertos pelo seguro-saúde dos atletas e não utilizarão recursos do Sistema Único de Saúde (SUS).
Apesar de alertas, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, avalia que o torneio não agregará riscos adicionais às condições sanitárias no Brasil. Além disso, a imunização também é um dos pontos levantados:
“Se exigisse a vacinação ou vacinasse os atletas neste momento, eles não teriam imunidade até o início da competição. Então como essas competições têm acontecido sem a exigência da vacinação, até porque no ano passado não existia vacina e o campeonato aconteceu sem maiores problemas, então não é uma imposição. Os que estiverem vacinados, melhor. Mas não se fará um esforço para vacinar esses atletas agora até porque a vacina poderia causar algum tipo de reação” disse Queiroga.
Sem público, a competição começa no próximo domingo (13-jun) e se estende até 10 julho, em quatro cidades-sede, concentradas na Região Centro-Oeste: Brasília, Cuiabá, Goiânia e Rio de Janeiro. Ao todo, serão 28 jogos, dez seleções e 650 pessoas envolvidas, entre jogadores e comissões técnicas, no torneio. No caso da Argentina, a seleção não irá se hospedar no Brasil, jogadores e comissão técnica saem do país vizinho direto para o local dos jogos e retornam para o país em seguida.